Manter as mesmas espumas no assento de um veículo é algo comum de se ver e um hábito que devemos mudar imediatamente. Diferentemente de colchões e colchonetes caseiros, as espumas automotivas são fixas na estrutura do banco e possuem características de uso específicas como um maior contato de um único lado (o lado da porta) e maior exposição a umidade, calor, impacto.
Partindo dessa ideia, não consideramos que o desgaste maior de um lado modifica a postura que deveríamos ter ao dirigir e que com o passar do tempo as espumas, principalmente dos assentos, começam a ficar pendidas para o lado de fora com uma variação de alguns centímetros ao lado oposto que visualmente é algo quase que imperceptível às vezes. No entanto a troca das espumas se faz necessário justamente por andarmos torto no banco.
Para fazermos uma comparação seria como andássemos com sapato de salto em um pé e um chinelo rasteiro no outro (para trajetos curtos e ou bem intervalados isso se torna algo suportável, mas para quem faz isso com frequência vira um grande problema).
Assim como andar com a postura torta, sentar com a postura torta também é prejudicial à coluna o que pode gerar muitas dores, cansaço e a longo prazo até mesmo danos permanentes.
Claro que, em virtude dos custos aplicados, a troca das espumas pode ficar inviável financeiramente, mas se isso não for possível é importante ao menos fazer reparos, que mesmo não sendo adequados podem minimizar os problemas.
A saúde de quem dirige é determinada, em alguns momentos, inconscientemente, por questões de simples solução, mas que passam despercebidas.
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